Janelas fechadas
Que secretamente abertas
Reflectem os espelhos da alma
Refugio de quem julga
Abertamente DEUS conhece esse coração
Serei brando
em-quitações das tempestades
Irando contra tudo
Em todos que a ira se refugia
Pés pequenos para caminhos grandiosos
Trilhos cercados marcados pela desilusão
De querer e não ser
Testemunho de verdade escondido
Pela água poluída do pecado
Quem cobre seus cabelos
Na lágrima escondida
Ou solta seus braços ao infinito
E se ergue em perdão
Os céus se erguem sobre nos
Como julgamento
E a terra se compromete
A prostituta dança sobre nos
Embriagados por toda a ma sorte
Nos dirigimos para o abismo
Fracos, os da carne
Que se recostam a ceia final
Ensanguentados
Mal dirigidos
Entre cegos seus olhos se fecham
Enquanto as lágrimas são derramadas
Num sofrimento sem fim
Na esperança que a pequena janela
Se abra em cada coração