Oh…. Sopro, sopro maldito
Que me negas o ar
Que se espalha com o vento
Com as palavras cruelmente ditas
Que me tornam cruelmente inútil
Um bicho estranho
As vezes imprudentemente maluco
Vilãmente Infamo
Nas ruas que meus passos pisam
Nas palavras que invadem a mente
Nos sentimentos que me dirigem
Só a alma não esta doente
E o sopro me dita
O tempo da dor
A dor no tempo
E quantas lagrimas irão cair mais
Pelos meus jardins
De canteiros já secos
E flores já murchas
Nem as vertentes
Águas faciais
As erguem
Mas como tudo
E como o tempo
A minha alma também envelhece
E o sopro desvanece
Em minhas narinas poluídas
Pelo pó da injustiça
E o povo grita
Mas como eu
Também sabe
Que nada fica
E tudo mais é ilusão
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