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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Quando Saires Fecha a Porta

És tu que bate a porta enquanto durmo na noite que em nos caiu, e não fico surpreso por tua face ver entre a janela fechada e a porta entre e aberta, entra sem pedir e tiras a respiração no beijo molhado que ainda guardo do passado, agora leva a carta que te escrevi entre lágrimas de sangue e perfume que meu corpo derramou,

 fica se assim quiseres, ou então vai e não olhes para traz nada tenho mais para te dar , tudo que tinha já a ti te foi dado em outra aurora onde o tempo não tinha morada e eu vivia a teu galopeie talvez ainda tenha aquele olhar que em tudo acredita que é o primeiro a correr para lá chegar, 

 talvez tu ainda tenhas minha alma guardada em teu peito no altar que construi em nos, no céu que pintei para ti com melodias de criança, o tempo passou e nunca voltas-te nunca ouviste meu apelo ,e em cada toque do nosso corpo e em cada promessa falhada ainda agora não sei se me amas-te se saltas-te muros e levantas-te bandeiras.

Eu cresci na força bruta das trepadeiras entre mulheres de preto lavadeira de vestimenta suja e eu vivi entre o mar e a rocha. Por isso leva tudo de volta e quando saíres fecha a porta pois já estou a muito por ti aprisionado.

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