Seguidores

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

prisioneiro de mim próprio



Sei que não sou quem sou
Nem sou quem queria ser
Serei eu só apenas quem posso ser
Não me encontro
Nem sei se fico ou apenas me vou

Por ai sem destino pela corrente
Que me acorrenta
Pelo caminho
Que nunca caminhei
Talvez vire numa viela qualquer
Na noite iluminada
Talvez vire numa ruela qualquer
E encontre o que quero encontrar
Talvez encontre o mar
E dentro dele
Nas suas águas encontre teu olhar

Nem sei se te quero olhar
Ou me despir
E me deleitar numa ou outra forma
De te lembrar de te amar

Sei apenas que sou
Sem saber quem serei
Talvez encontre quem não quero encontrar
Talvez encontre o que não quero encontrar
Qual traineira perdida no alto mar
Eu não pesco nem sei pescar
Posso até saber
E nem querer ver
Que sou prisioneiro de mim próprio

Sei que não sou quem sou
Nem sou quem queria ser
Serei eu só apenas quem posso ser
Não me encontro
Nem sei se fico ou apenas me vou

Causador da minha própria dor
Nesta noite fria sem sabor
Entro em cada lugar
Em que meu corpo queira descansar

Talvez a sombra seja minha
Em cada parede caiada
Em cada pedra da calçada
Que desafia em desgarrada

Mesmo sem saber o que sou
Nem para onde vou
Apenas as pedras
Me dão vozes caladas
Eu sussurro baixinho
Se poderes apenas
Me da uma nova morada

2 comentários:

SolBarreto disse...

Como sempre um prazer passar por aqui...gostei das mudanças rsrsr
Venho de novo para de dar mais um selinho rsrsrs mas esse e meio diferente e mais uma entrevista passa la e confere ok?
http://palavraspelocaminho.blogspot.com/2011/01/mais-um-selinho.html

Mina disse...

quem sou eu ? quem és tu ? para que precisamos de uma definição? ao não saberes quem és ao andares perdido a tentar encontrar uma morada aprendes e vives, sentes, ris,choras perdes te e encontras te então porque tentar encontrar uma explicação?

ameiii kiss