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terça-feira, 14 de maio de 2013

Galinheiros

Meu coração apertava entre os galinheiros e os caracóis a chuva que me tentava falar num dialeto vazio cheio de pequenas partículas de nada a voz era calmamente assustadora e a noite tinha tomado conta do dia eram os dias sem fim no eterno passo lento eram vozes roucas de silêncios despertos amores e desamores, dores? Me ensina, amar hoje! Serei grato pelo desprezo causado em intempéries do passado que se apressem eles, as senhoras já cantam sua chegada, eufóricas pela alternativa de paixão as sete sais entre canastros ao fermento sem pão os lábios se secam no deserto que amanhece. Solta o beijo e esquece meu corpo ainda treme entre tua assoalhada e o patamar se estende entre paredes soltas, me ensina amar! Se tiveres boa vontade apenas me ensina o que é o amor pois a outra eu já conheço aquela que se chama dor.

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